terça-feira, 18 de outubro de 2011

Selton Mello: 'Rogério Ceni é o único que pode beijar o escudo'

Torcedor do São Paulo, ator acredita que o goleiro tricolor é um exemplo único de jogador que tem a mesma paixão de um torcedor por um clube

  • Torcedor do São Paulo, o ator Selton Mello acredita que o goleiro Rogério Ceni, ídolo do tricolor paulista, é um exemplo raro entre os jogadores de futebol de dedicação a um único clube. Na sua opinião, os torcedores levam mais a sério as vitórias e derrotas de suas equipes do que os próprios jogadores, já que são poucos atletas que têm identidade com o clube que defendem (assista ao lado).

    - Tem torcedor que leva muito a ferro e fogo, vira briga, vira questão de honra. Até porque eu tenho a impressão de que eles têm a mesma paixão da gente. O único jogador que pode realmente beijar o escudo. O resto, se amanhã der um dinheiro maior, troca de time. Então, não dá para ficar tão nervoso - afirmou o ator e diretor, convidado do "Redação SporTV", nesta segunda-feira.

    Hoje, o time do Morumbi ocupa a sexta posição do Campeonato Brasileiro e está fora da zona de classificação para a Taça Libertadores de 2012. Por isso, para Selton, torcer contra Corinthians, Vasco, Botafogo, Flamengo e Fluminense é tão importante quanto apoiar o São Paulo:

    - Faço parte de um grupo enorme, o grupo de secadores. Nós assistimos aos nossos jogos, mas também assistimos aos dos outros, com todo o carinho.

    Selton revelou também que considera o Campeonato Brasileiro, com 38 rodadas, longo demais:

    - Eu demoro a engrenar. O campeonato é muito longo. É que nem uma grande novela, você tem que esperar um ano para ver quem fica com a mocinha.

    Gol de Careca fez a paixão surgir

    Filho de um torcedor do Flamengo, Selton Mello também contou como escolheu o São Paulo como o clube de coração. O ator lembrou a equipe campeã brasileira em 1986, em uma final contra o Guarani, no Brinco de Ouro da Princesa.

    Na segunda partida da final, o Bugre vencia por 3 a 2, e levaria a taça. Porém, com gol de Careca, o Tricolor empatou a partida, levando a decisão para a disputa de pênaltis. O São Paulo foi melhor nas cobranças e venceu por 4 a 3, conquistando seu segundo título nacional .

    - Eu nasci em Minas, mas cresci na cidade de São Paulo e era a época do Careca, do Müller, do Silas, do Pita. Foi esse time que me fez virar são-paulino. Especialmente aquele jogo São Paulo e Guarani, a final, que foi um jogo muito comovente. Moro há muito tempo no Rio, mas não tenho um time carioca. Segui torcendo para o São Paulo - explicou Selton.
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