
Na próxima rodada do Brasileiro, o Figueirense joga em casa novamente, dessa vez contra o Vasco, enquanto o São Paulo recebe o Atlético-MG, no Morumbi.
O JOGO
Se com todos os titulares o São Paulo ainda buscava equilíbrio no Campeonato Brasileiro, com 12 desfalques então foi necessário buscar atletas da categoria de base para formar uma equipe capaz de ter jogadores reservas no banco --ainda ficou faltando um. Marlos foi um problema de última hora.
Assim, o ataque são-paulino foi formado pelos campeões mundiais sub-20 Henrique e Willian José. Nos primeiros cinco minutos, o toque de bola apareceu, as jogadas empolgaram, mas não passou disso. O São Paulo logo recuou e o time da casa impôs o seu ritmo.
Aos 9min, Júlio César, livre na área, por pouco não marcou após um cruzamento. Aos 17min, o atacante acertou a trave. No rebote, Rhodolfo bloqueou chute de Wellington Nem. Tudo corria a favor dos mandantes.

A equipe paulista ficou presa em seu campo de defesa. Quando chegou próximo à intermediária, sentiu falta das jogadas individuais de jogadores como Lucas e Dagoberto. No entanto, conseguiu buscar um equilíbrio no fim da primeira etapa.
E essa melhora nos minutos finais resultou no gol. Aos 42min, após cruzamento, Cícero entrou pelo meio da defesa e cabeceou para as redes. O Figueirense teve as melhores chances, mas a eficiência do time tricolor falou mais alto. A felicidade tricolor, porém, durou apenas durante o intervalo. Isso porque os mandantes precisaram de apenas três minutos do segundo tempo para empatar.
A defesa vacilou e viu João Paulo, dentro da área, finalizar para as redes após passe de cabeça de Edson Silva. Resultado de um Figueirense determinado a vencer. O São Paulo, apesar de confuso em campo, soube aproveitar bem as oportunidades criadas e, com a categoria de Rivaldo --que entrara na vaga de Henrique, conseguiu mais um gol.
O meia recebeu grande passe na área e, com muita frieza, tocou por cima de Wilson. Com um ótimo resultado no bolso, os visitantes se fecharam na defesa e passaram a explorar os contra-ataques. O Figueirense pressionou, mas criou poucas chances para empatar. Vitória de personalidade do São Paulo.
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