domingo, 11 de setembro de 2011

Rogério Ceni, ídolo do São Paulo e mito do futebol, parabéns!

Rogério Ceni é uma das exceções no futebol de hoje, onde o atleta ama o dinheiro e não tem menor apego ao time que defende.

É daquela turma em extinção, formada pelos craques campeões identificados com as torcidas que os idolatra.

Tenho saudades dos tempos em que o torcedor olhava em campo e via o jogador que podia chamar de seu.

O palmeirense Ademir da Guia, o flamenguista Zico, o Tricolor Romerito, o cruz-maltino Roberto Dinamite e vários outros boleiros usavam as camisas como se fizessem parte de seus corpos.

E decidiam campeonatos.

Rogério Ceni, diferentemente de alguns citados, não tem a simpatia dos adversários, como por exemplo São Marcos que também é da turma citada.

As razões são simples.

Ceni coloca o clube a frente da seleção, tal qual a maior parte das pessoas que vive o dia-a-dia do futebol.

É extremamente competitivo.

Não sabe perder.

Ganhou muito pelo São Paulo.

Fez gols nos principais rivais.

Quebrou vários recordes.

Como nunca defendeu a seleção brasileira em Copas do Mundo, os torcedores dos rivais são-paulinos não viveram a experiência de ter Rogério Ceni a favor.

Ceni não dá declarações pensadas para agradar a opinião pública e tampouco é naturalmente simpático.

Tudo isso, nem precisa ser inteligente para deduzir, aumenta a antipatia dos rivais do São Paulo pelo goleiro.

Mesmo assim, o ídolo do tricampeão da américa do mundo é um mito da história do futebol.

Goleiros e goleiros passarão por diversos clubes e não atingirão as marcas dele.

Provavelmente, sequer se aproximarão.

Predestinado, completou 1000 jogos no mesmo dia do aniversário de 21 anos da chegada ao clube onde passou a maior parte do tempo de vida, fez o centésimo gol, algo inimaginável para alguém da posição, diante do maior rival, e atuou de forma memorável em diversos jogos decisivos.

Minha homenagam a um dois maiores ídolos da rica história são-paulina (o maior para muitos) é a mais tradicional possível.

O vídeo abaixo tem a defesa no chute indefensável de Gerrard, em 2005, na decisão do Mundial.

Não sei como ele chegou na bola.

E não acredito que seria capaz de repetir a intervenção.

O desejo de ser campeão, o momento, a sorte, o fato de ser predestinado talvez expliquem o inexplicável.

Parabéns ao atleta que agora forma com Pelé e Roberto Dinamite o trio de jogadores brasileiros que disputaram 1000 partidas com a camisa do mesmo time.

Como defendeu????



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